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PROGRAMAÇÃO DETALHADA​

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Oficinas

As oficinas acontecerão na Sexta-feira (14/09), das 19h às 20h30

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  1.  ABORDAGENS AO ENSINO DE LÍNGUAS NOS ESTADOS UNIDOS

Benjamin SLYE (UNESP - São José do Rio Preto)

 

Há uma variedade de abordagens e sistemas usados para ensinar línguas nos Estados Unidos, tanto a língua inglesa como línguas estrangeiras. Esta oficina vai tratar sobre a história do ensino de línguas nos Estados Unidos, trazendo quatro aspectos da educação de línguas atualmente: educação bilíngue, ensino por imersão, ensino de inglês para imigrantes, e ensino de línguas estrangeiras para estudantes americanos. O objetivo da oficina é introduzir esses sistemas e a aplicação deles. Os Estados Unidos têm uma história complexa relacionada ao ensino de línguas e à disponibilidade da educação para todos os estudantes, inclusive os que não falam inglês como língua materna. O desenvolvimento de leis e sistemas educacionais percorre mais de um século. Os artigos “Bilingual Education in the United States: Historical Development and Current Issues” por Carlos Ovardo (2003) e “The Application of Immersion Education in the United States” por David Dolson (1985) analisam o sistema educacional moderno. Além disso, apresentaremos os padrões de cada aspecto, e os requerimentos do sistema educacional nos Estados Unidos, usando material e observações de pessoas que trabalham nessas áreas. Finalmente, a oficina vai possibilitar um intercâmbio de ideias sobre a aplicação dos sistemas educacionais nos Estados Unidos e no Brasil.

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  2. OFICINA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (Esgotado!)

Erliandro Félix SILVA (UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora)

 

No campo atual de inclusão social da pessoa surda, há a necessidade de profissionais com capacidade de tradução e interpretação da Língua Brasileira de Sinais voltada para as áreas específicas de Letras e licenciaturas, pois, para que se realize a inclusão de fato e direito, faz-se básica uma prática e uma formação diferenciadas. A oficina de libras surge como um projeto de extensão para formação de discentes intérpretes do curso de Letras da Universidade Estadual Paulista, com o objetivo de capacitar, contribuir para o crescimento da área estudada e estimular o desenvolvimento desses futuros professores intérpretes, atuando em ambientes educacionais, bem como relacionar experiências relacionadas à realização dessa oficina de Libras. Entendemos, assim, que este projeto oportuniza o conhecimento da LBS por parte dos discentes do curso de letras como recurso eficaz para o processo de inclusão de alunos surdos em aulas de línguas materna e estrangeiras, em ambientes escolares e não escolares, além de representar um espaço de reflexão sobre assuntos relacionados à inclusão social e o bilinguismo. Espera-se que, durante a oficina, os alunos aprendam alguns sinais relacionados ao contexto biográfico, bem como a expressão de números, anos, meses, semanas e dias.

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  3. LÉXICO E ENSINO: ATIVIDADES LÚDICAS PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA, BRINCANDO E DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS LEXICAIS (Esgotado!)

Fernanda Mendes PEREIRA (UFG – Regional Catalão)

Rennika Lázara Dourado CARDOSO (UFG – Regional Catalão) 

Vanessa Regina Duarte XAVIER (UFG – Regional Catalão)

 

O léxico caracteriza-se por ser o patrimônio imaterial de uma comunidade de falantes. Por esse motivo, o seu ensino é essencial para contribuir com a ampliação da competência linguística dos aprendizes, a saber, de leitura, análise e produção textual. A presente oficina tem como objetivo principal propor a análise e elaboração de atividades lexicais para alunos do quarto ciclo do ensino fundamental (8º e 9º anos), que possam auxiliar no desenvolvimento do repertório lexical do aprendiz. Tais exercícios deverão estar em consonância com o proposto pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) em relação às séries supracitadas, além de apresentarem o componente lúdico de forma a auxiliar no processo de ensino aprendizagem das temáticas diretamente relacionadas ao léxico. Utilizamos como alicerce para a oficina as considerações de Biderman (1987;2001), referentes ao conceito de léxico e às suas ressonâncias, de Antunes (2009; 2012), a respeito do ensino do léxico e de Dias (2004), acerca da proposição e análise de exercícios lexicais em livros didáticos. Guerra e Andrade (2012) também contribuirão para teorizarmos sobre o cenário brasileiro de fracasso escolar e sobre opções que colaboram com a qualidade do ensino de língua materna. Apresentaremos exemplos de atividades contidas em livros didáticos, para elucidar tipos de exercícios que são eficientes para a evolução do alunado e outras que não cumprem com o que é proposto pelos PCNs. Elaboraremos atividades que contemplem alguns conteúdos diretamente relacionados ao léxico como a antonímia, a sinonímia, a polissemia e o campo lexical, para ambas as séries. Utilizaremos como recursos didáticos material xerocopiado, data- show, lousa, balões, cartolina, textos de gêneros diversos e outros materiais que possam contribuir para colocar em prática as atividades lúdicas, ilustrar os exercícios retirados dos livros didáticos e explicar os conteúdos trabalhados.

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  4. COMO USAR MEMES NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

 

Beatriz Romero da SILVA (UNESP – São José do Rio Preto)

Patrícia Oliveira CARVALHO (UNESP – São José do Rio Preto)

Renato Sergio Ferreira PEREIRA (UNESP – São José do Rio Preto)

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A oficina tem por objetivo apresentar, a partir de textos teóricos científicos, como o gênero digital meme pode contribuir para o ensino de língua portuguesa. Acreditamos que um dos papéis do professor de língua portuguesa é auxiliar seus alunos no desenvolvimento de suas capacidades linguístico-discursivas, habilitando-os ao uso dessas em diferentes esferas e contextos sociais de comunicação. Consideramos também que a participação ativa do aluno no processo de ensino-aprendizagem faz-se extremamente importante para o alcance desse propósito, assim como a adaptação/atualização dos professores às novas formas de linguagem que têm surgido com a Era Digital. Sendo assim, o meme foi eleito como tema desta oficina por compreendermos que ele pode ser uma potencial ferramenta para o ensino de língua portuguesa, principalmente pelo fato de ser um elemento pertencente à cultura digital, na qual a maioria dos estudantes estão inseridos e também por já ser utilizado por eles como uma forma de comunicação no ambiente digital. Embasado na definição de meme dada por Dawkins (2007), na pesquisa realizada por Souza (2014) que propõe uma discussão acerca das potencialidades dos memes no ensino de português para o ensino médio e no conceito de gênero segundo Fiorin (2006), a oficina procura demonstrar porque o meme é considerado um gênero e de que forma ele pode contribuir para o ensino de língua portuguesa. Durante a oficina, apresentaremos propostas, exemplos e elaboraremos atividades  que apontam para o fato de que o gênero digital meme pode contribuir para o ensino de língua portuguesa, já que oferece flexibilidade e várias possibilidades de se ensinar diversos conteúdos que irão desenvolver as capacidades linguístico-discursivas dos estudantes, além de possuir grande potencial para despertar o interesse e envolvimento dos alunos em sala de aula pelo fato de pertencerem à cultura cibernética com a qual estão familiarizados.

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